5 de maio de 2008

Pintando o Sete, e a saga vai chegando ao fim...

Na última vez em que pisei nesse beco, prometi que iria terminar a história da pintura do cafofo, e hoje, já de cafofo pintado, venho pra cumprir esse compromisso, mesmo que ninguém mais queira saber (ou se lembre) do que é que eu estou falando.

Bom, pra resumir o treco todo, foi feita a obra de reparo no apê, e quando eu contei pra D. Lesma que iria descontar a mulher começou a chiar. Acho que já disse isso antes, mas eu pago muito barato e ela me dá muita moleza no aluguel do apê, então tive que usar e abusar da minha diplomacia canina, pra não ficar sem teto de vez. Tive que abanar o rabinho e rolar no chão mesmo quando minha vontade era de voar no pescoço da desgraçada. Mas já andaram dizendo por aí que a verdadeira sabedoria é pensar numa coisa bem idiota pra se dizer e não dizê-la, foi exatamente o que eu fiz. Refreei meus instintos primitivos e fiz o famoso olhar de cachorro sem dono.

Chorei minhas pitangas de sempre, reclamei da minha falta de dinheiro constante, e disse pra ela que poderia descontar os valores em suaves prestações mensais para que o desconto não causasse um desfalque muito grande no aluguel que pinga lá pra ela todo mês. Não é que a danada aceitou? Pois é. Foi só eu fazer cara de cachorrinho bonitinho que ela se abriu que nem um pàra-quedas. Não é lindo? Consegue-se o que quer e nem precisa-se arreganhar os dentes... (Bom, talvez um pouco, mas pra rir, né?)

Daí, esperei passar o mês, marquei com o pintor e pronto. No mês depois ele veio, fez a pintura e o cafofo ficou biíto. Não vou passar meu tempo aqui dizendo o quanto ficou sujo, bagunçado, virado de pernas pro ar, até por que isso aqui é casa de solteiro, então isso tudo que eu falei aí é o estado normal das coisas... (Pô fora de brincadeira... agora falando sério... Já ouvi tantas histórias sobre casa de solteiro que me recuso a acreditar que a minha seja tão ruim assim...)

E segue a vida. Agora, espero o momento do ajuste final: Chamar D. Lesma pra vir ver a pintura.
Não sei porque, mas estou um pouco apreensivo. Vai que ela bota algum defeito... Ou não vai com a cara da cor que eu pus na parede... Foi mais ou menos essa aqui... :◙◙◙. Um laranja com bastsante branco. Ficou um bege meio amarelado, sei lá. Na lata tava escrito "mel" mas eu achei um nome muito "designer de interiores pra não dizer decorador"... Fresco demais. Preferi chamar de bege mesmo e pronto. O importante é que ficou legal. Não ficou escuro demais e fez um bom contraste com o teto branco.

É isso. Voltamos no próximo capítulo.

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